sábado, setembro 18, 2010

Em vida




Quero o que da vida ela me quiser
Não a quero com medidas
Apenas há um querer implícito em apenas querê-la.
E por demais me tenho em trilogia
Se assim não me seja dado o prazer
Menos a quero
E se o tanto de assombro desmorone
Que eu seja sortilégio e desumano
Há vestígios na alma que me tornam poeta
e com o passar menos humano
Há profundos enganos nesta gota que me banho
De não mais me caber,
ainda sinto que amo.
E por amar ainda se vale viver.

Cecília Tavares
18.09.10

3 comentários:

  1. Gosto da tua pena afiada desafiando as palavras,instigando os versos.

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  2. Gosto da tua pena afiada desafiando as palavras,instigando os versos.

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