domingo, agosto 01, 2010




Deixo-te livre
Este é um voraz momento de espanto no pensamento.
Há uma fadiga orquestrada na minha agonia.
Na morte simbólica dos meus anseios.

Deixo-te o suspiro das rosas no último cair da pétala,
Estou repleta do vazio que me consome,
Da pureza infinita que irrita,
Da certeza sem perfume que inspira.

Deixe-me uma só íris e seus punhais,
Quero te encontrar por dentro.

Cecília Tavares
01.08.2010



Nenhum comentário:

Postar um comentário