Às vezes está sendo somado com partes iguais de uma subtração,
Pode deixar marcas.
Fazer uma perspectiva por baixo é cometer o maior dos erros.
Gosto do espelho maior, o da construção inacabada e brilhante.
Passamos momentos ruins em nossas vidas, ficamos sem muito brilho no olhar,
Sem aquele sorriso todo nos lábios...
Mas se não colocamos pontos e vírgulas, vamos ficar na partida.
Chegar não é fácil. Viver não é. Queremos tirar pensamentos que insistem em viver dentro de nós...
Jogar tudo dentro de um “saco” imaginário de lembranças tristes e apagáveis.
Mas não é assim. Temos uma máquina chamada memória. Ela nos faz lembrar o que gostaríamos de esquecer e não ter vivido. Sou fã número 1 dela. Não sou hoje, e não serei no futuro alguém com olhar amplo e dinâmico da vida, se ela não estiver presente.
Tenho medo dos abismos. Do escuro dos becos e favelas dentro de mim, das pessoas.
Tenho medo de quase tudo que brilha na escuridão dos corações humanos.
Gosto de tocar, sentir, olhar...
Mas como olhar dentro da escuridão?
Como ver claridade onde o não amar é mais cultivado e admirado?
Ouvir a razão faz muita diferença. Ouvir pessoas que nos amam também.
Nunca deixe de ouvir as pessoas. Não precisa ser como elas. Não te convidaria a ser igual a ninguém. Seja o que o seu espelho maior conseguir emoldurar. Mas preste muita atenção nas entrelinhas!
Não jogue flores em ventanias.
O concreto não é sempre o melhor caminho a ser seguido, mas tenha metas. Seja objetivo nas coisas importantes e cruciais da vida. Não deixe que tomem conta da sua estrada. Siga sem passos a sua frente. Sem caminhos marcados por outros. Seja sozinho e acompanhado. Seja igual e diferente de tudo, de você!
Encontre a estrada dos valores dignos, não importa o caminho...
Se existir luz, não vai perdurar a escuridão.



Cecília Tavares
12:33
11/10/2010